segunda-feira, 19 de novembro de 2012

EDITORIAL

Texto impessoal, de caráter opinativo e publicado sem assinatura. Tem estrutura semelhante à de um texto dissertativo, de intenção persuasiva. Nos editoriais, os editores expressam sua opinião sobre vários assuntos; representa opinião do veículo onde foi publicado.
Sua estrutura:
- Síntese: refere-se à exposição da idéia principal com base na ideia a ser definida.
- Corpo do editorial: argumentos que fundamentam a ideia principal.
- Conclusão: Uma possível solução para o problema levantado.

Exemplo:


Esse editorial fala sobre os atentados em Santa Catarina; expressa a opinião que a capacidade de reação da policia é precária, além da insuficiência de investigações e inteligência.
 
Conforme folha dada em aula no dia 27/08/2012 do Professor Ernani Cesar.

PRESSUPOSTO E SUBENTENDIDO

Pressuposto

São idéias não expressas de maneira explícita, mas que podem ser percebidas a partir de certas palavras ou expressões utilizadas. São marcados por advérbios, verbos, orações adjetivas e adjetivos. Eles devem ser sempre verdadeiros ou aceitos como verdadeiros, pois eles que construirão informações explícitas.


Exemplo: "Ademir parou de beber"  Para se aceitar o fato de Ademir ter deixado de beber, toma-se, como verdadeira, outra informação que, embora não dita na frase, é logicamente pressuposta pelo verbo parar de, ou seja, se Ademir parou de beber, é porque antes ele bebia.


 

Subentendido

São insinuações escondidas no texto, que devem ser deduzidas pelo receptor e  justamente por essa ideia de dedução, podem não ser verdadeiros


Exemplo: Situação em uma rua qualquer:
- A bolsa da senhora está pesada? (pergunta um jovem rapaz)
Subentende-se que o rapaz está se oferecendo para carregar a bolsa, e essa informação pode não ser verdadeira, pois os subentendidos possuem essa característica.


Conforme a apostila número 5 " As Informações Implícitas" do Professor Ernani Cesar, dia 05/11/2012 pág 1,2,3 e 4.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

VOCABULÁRIO E CONTEXTO

O vocabulário é um conjunto de palavras conhecidas por uma pessoa. Sabemos que para existir um contexto é necessário um bom vocabulário.
O contexto é o conteúdo e situação de comunicação. É necessário ter uma boa competência lexical para expressar sua mensagem corretamente; saber usar o uso certo das palavras para o público que está sendo direcionado.

Registros de Linguagem


  • Coloquial: Liguagem do dia-a-dia. Utilizada em situações onde não exigem formalidade. Exemplos: encontro entre amigos, com a família.


  • Culto: É prescrita pela Nomenclatura Gramatical Brasileira. Usada em situações mais formais de comunicação. Exemplos: Texto acadêmicos, profissionais, oficiais...


  • Técnico: Especializado em algum domínio ou área de formação. Exemplos: Livros de direito, psicologia..

  • Regional: Vocabulário típico de uma região. Exemplo: MG - "Uai" | RS - "Mas bah tchê".

  • De época: Vocabulário e linguagem de tempos passados. Exemplo: poemas de Camões.



  • Socioletal: É o uso de gírias de específicos grupos, entre jovens, policiais, traficantes... Exemplo: "Si pá o Carlinhos vai ao show." o que significa que: "Talvez o Carlinhos vá ao show"

Conforme apostila nº4 "A linguagem em uso", professor Ernani Cesar, dia 03/09/2012  pág. 1 e 2.

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

Sentido Denotativo ou Referencial 

É quando o emissor busca objetividade de expressão da mensagem, utiliza a linguagem denotativa, com função referencial.

Exemplo: Quando usamos a palavra corda como sentido de corda feita de fibra estamos falando de denotação "A corda era muito fina, por isso não resistiu ao peso dele e se arrebentou."

Sentido Conotativo ou Metafórico (Expressivo)

Conotação é o emprego de uma palavra tomada em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre do contexto.

Exemplo: Quando usamos a palavra corda como sentido de disposição estamos falando de conotação "Hoje ele acordou com a corda toda."


Conforme apostila 4 "A linguagem em uso" do professor Ernani Cesar, data 03/09/2012 págs. 2 e 3.

POLISSEMIA / METÁFORA / METONÍMIA


Polissemia

Trata-se de palavras idênticas, porém com significados diferentes.
Exemplo: "O rapaz é um tremendo GATO."

GATO = ANIMAL

RAPAZ GATO = LINDO

Metáfora

É usar uma palavra com o significado diferente do habitual.
Exemplo: "Achamos a CHAVE do problema." = "chave" não é a que abre a fechadura, e sim, nesse contexto, a solução do problema.


Metonímia

Emprega um termo no lugar do outro, havendo infinidades entre eles.
Exemplo: "Gosto de ler Machado de Assis" = na verdade ele gosta de ler a obra literária de Machado de Assis.






Conforme apostila nº4, profesor Ernani Cesar, pag. 5, 7 e 8.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

HIPÔNIMO E HIPERÔNIMO

Hipônimo

São palavras relacionadas pelo sentido de dentro de um conjunto, que se ligam por um ser parte do outro.

Hiperônimo

Quando os hipônimos de um conjunto são incluídos num mesmo termo de sentido que os define, dá-se um Hiperônimo.

Exemplos:

Hipônimo: gato



Hiperônimo: animais


Hipônimo: Vermelho




Hiperônimo: Cores


Conforme apostila 4 "A linguagem em uso" do professor Ernani, data 03/09/2012 pág 6.

SINONÍMIA E ANTONÍMIA

Sinonímia

São palavras diferentes mas que possuem o mesmo significado ou quase o mesmo significado. Não existem sinônimos perfeitos, já que duas ou mais palavras não podem significar exatamente a mesma coisa.

Exemplos:
Feliz - Contente
Bonito - Lindo 
Longe - Distante

Antonímia

São palavras diferentes e com significados opostos. São sempre de sentido contrário.

Exemplos:
Bonito - Feio
Alto - Baixo
Gordo - Magro

Conforme apostila 4 "A linguagem em uso" do professor Ernani , data 03/09/2012 págs. 4 e 5.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

FUNÇÕES DA LINGUAGEM III



Função Metalinguistica


Essa função tem por finalidade definir o sentido dos sinais que podem ser compreendidos pelo receptor. Esta presente, principalmente, em dicionários. Exemplo:


Esta tira tem como objetivo explicar o código da palavra mal-humorado, que se encaixa na função metalinguistica.

 

Função Poética

Essa função esta centralizada na "mensagem". É a linguagem presente nas obras literárias. Se relaciona a linguagem emotiva, mas não necessariamente, expressando a emoção do emissor. Exemplo:


É uma poesia clara, e como toda obra literária faz parte da função poética.


Conforme apostila nº1, Prof. Ernani, data 06/08/2012, pág. 3 e pág. 4.


FUNÇÕES DA LINGUAGEM II

Função Expressiva


Através dessa função o emissor expressa seus estados emocionais, suas atitudes afetivas diante das pessoas, por mensagens subjetivas. Dificilmente encontramos essa função em jornais e revistas de informação, pois os jornalistas analisam e interpretam esses fatos. O texto estará em primeira pessoa. Exemplo:

Esta imagem expressa opinião da filha sobre a atitude da mãe em usar Kolynos. Esta em 1ª p.s.

Função Conativa


Tem objetivo de influenciar e comover o receptor pelo modo apelativo. É frequente o uso da segunda pessoa, dos imperativos e dos vocativos. Essa função é normalmente encontrada em anuncios publicitarios. Exemplo:
Esta imagem é uma propaganda feita pela "Segurança da Informação", influência você a ter mais cuidado com seus dados pessoais.

 

Conforme apostila nº1, Prof. Ernani, data 06/08/2012, pág. 2 e pág. 3.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

FUNÇÕES DA LINGUAGEM I

Sempre quando nos comunicamos, temos um objetivo. E as funções da linguagem verbal nos explicam isso. Vejamos exemplos:

Função Fática


Tem como função estabelecer, prolongar ou interromper um contato, ou seja, estabelecer uma relação com o emissor, para verificar se a mensagem esta sendo transmitida ao receptor. Exemplo:


Nesta imagem o emissor tem a principal função de iniciar contato com o receptor dizendo: "Alô".



Função Referencial


Tem como intenção transmitir uma mensagem objetiva. O texto sempre estará em terceira pessoa do singular ou plural. Exemplo:

 

O texto dessa imagem é objetivo, e tem como intenção principal informar o receptor do quarto título do Brasil na Copa do Mundo



Conforme apostila nº1, Prof. Ernani, data 06/08/2012, pág. 2